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Conheça os pescados mais rentáveis e seus desempenhos no mercado brasileiro

Modificado em: junho 13, 2024

A popularidade da criação de pescados em cativeiro vem aumentando, e as políticas públicas facilitam o surgimento de novos negócios.

A criação de peixe e outros animais marinhos existe com um fim comercial, e a exportação do produto brasileiro vem aumentando.

Preparamos abaixo algumas dicas para impulsionar o seu negócios.

Pescados mais rentáveis

Para esse artigo vamos falar sobre as duas especieis mais cultivadas e vendidas da piscicultura brasileira atualmente.

Robalo

Varias pesquisas nos últimos anos finalmente abriram as portas para o cultivo de robalo em cativeiro.

A criação dessa especie pode ser cultivada em represas, tangues e açudes, sempre com os devidos cuidado.

Vários piscicultores afirmam que o processo é bastante delicado e exige experiência.

Por isso é indicado contratar um especialista, ou estudar bastante antes de investir no cultivo do robalo.

Black Bass

Um peixe muito exótico e bastante apreciado no mercado brasileiro e internacional.

Esse é um peixe carnívoro e por isso é importante prestar atenção no período de adaptação.

Logo no inicio,  o Black Bass precisa se acostumar com a r

A popularidade da criação de pescados em cativeiro têm crescido. Além disso, as políticas públicas facilitam o surgimento de novos negócios. A Tilaras Aquacultura, por exemplo, é uma das empresas que investe e gera empregos diretos no Mato Grosso do Sul.

A criação de peixe e outros animais marinhos existe com um fim comercial, e a exportação do produto brasileiro vem aumentando.

Preparamos, neste post, algumas dicas para impulsionar os seus negócios. Mostraremos um panorama do mercado no Brasil e as espécies de pescados mais rentáveis para produtores. Confira em nosso artigo!

O panorama do mercado de pescados no Brasil

Os sinais de que a piscicultura e o mercado de pescados são atividades bastante lucrativas e promissoras estão nos números. A Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR), por exemplo, explica que a produção de peixes cultivados no Brasil, em 2020, atingiu mais de 800 mil toneladas.

Isso gerou uma receita aproximada de R$ 8 bilhões e cerca de 1 milhão de empregos, diretos e indiretos. Outros dados bastante expressivos do mercado de pescados, segundo a Peixe BR, são:

  • o Brasil está entre os 15 maiores produtores de pescados do mundo, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO);
  • o nosso país é o quarto produtor mundial de tilápia, que responde por 60% do mercado de pescados;
  • no terceiro trimestre de 2021, as exportações geradas pelo setor de pescados chegaram a US$ 5,6 milhões, o que representou um aumento de 71% em relação ao mesmo período de 2020 – isso mostra como esse mercado se recuperou bem após a crise econômica causada pela pandemia;
  • os peixes nativos, liderados pelo tambaqui, participam com cerca de 35% da produção, enquanto outras espécies correspondem a 5%;
  • em seis anos, entre 2014 e 2020, a produção de peixes de cultivo aumentou de 578,8 mil toneladas para mais de 800 mil toneladas, uma elevação de quase 40%;
  • dados de 2021 mostram que a produção cresceu mais de 4,7%, atingindo a marca de 841 mil toneladas.

De todos os peixes que compõem o mercado, o principal responsável pelo crescimento brasileiro no setor foi a tilápia, que responde por mais de 60% da criação no país. Ela é considerada o “frango dos peixes”, por conta de sua versatilidade. Explicaremos melhor esse apelido mais adiante.

A produção da tilápia cresceu 12,5% em 2021, em relação aos mesmos períodos de 2020. Os principais destinos do peixe brasileiro exportado em 2021, de acordo com a Embrapa e a Peixe BR, foram os Estados Unidos (com cerca de 64% de participação), a Colômbia (com 9%) e a China (com 8%).

Esses três países foram responsáveis por importar 81% do peixe que o Brasil vendeu para o exterior recentemente. Entre a categoria preferida dos americanos, por exemplo, temos os peixes inteiros congelados, os filés frescos ou refrigerados e os filés congelados.

Já em relação ao número de peixes exportados, outro país integrou o top 3: a Líbia. A tilápia seguiu na liderança das espécies favoritas, com o Paraná sendo o estado brasileiro que mais a produz.

Como os brasileiros também são grandes consumidores de peixes, que rendem diversos pratos, o mercado de pescados está cheio de oportunidades para criadores. No país, o consumo em nossa população é, em média, de 9 kg por habitante ao ano.

Os pescados mais rentáveis

A tilápia é a espécie de peixe mais vendida no Brasil, representando, por exemplo, cerca de 98% do total do faturamento dos pescados exportados até o mês de junho de 2022. O montante, só com a tilápia, foi de US$ 14 milhões.

Contudo, isso não significa que ela seja o único pescado rentável em nosso país. De acordo com a Secretaria de Pesca e Aquicultura, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os números crescentes dos produtos vendidos lá fora ocorrem por diversos fatores, como:

  • a desburocratização do setor;
  • a evolução no manejo;
  • a melhoria genética;
  • a tecnificação do cultivo de peixes.

Além disso, a profissionalização crescente da cadeia produtiva e o crescimento de crédito de fomento para a atividade também deram um empurrão no mercado de pescados brasileiros. Tanto para a exportação como para o mercado interno, estamos muito bem abastecidos.

Agora que explicamos as razões para esse mercado estar tão aquecido, chegou o momento de falar das espécies de peixes mais cultivadas e vendidas da piscicultura brasileira atualmente.

Robalo

O robalo é um peixe de água salgada que conta com diversas espécies. O flecha, por exemplo, pode atingir a marca de mais de um metro de altura e 20 kg. Já o peva costuma ser menor, com, aproximadamente, 50 centímetros de comprimento e 5 kg em média.

Várias pesquisas nos últimos anos finalmente abriram as portas para o cultivo de robalo em cativeiro. A criação dessa espécie pode ser cultivada em represas, tanques e açudes, sempre com os devidos cuidados.

Os piscicultores afirmam que o processo é bastante delicado e exige experiência. Por isso, é indicado contratar um especialista, ou estudar bastante antes de investir no cultivo do robalo.

Black Bass

Este é um peixe muito exótico e bastante apreciado no mercado brasileiro e internacional. Essa é uma espécie carnívora, e, por isso, é importante prestar atenção no período de adaptação.

Logo no início, o Black Bass precisa acostumar-se com a ração industrializada, e isso exige observação. Recomenda-se cultivar essa espécie em tanques de água cristalina para facilitar a observação do pescado.

Pacu

O pacu é uma espécie versátil, já que pode ser criada em diferentes regiões do país. Não à toa, é um dos favoritos dos profissionais de piscicultura e da aquacultura e um dos que mais vendem no mercado de pescados.

Mesmo sendo de origem amazônica, ele é encontrado em diferentes partes do nosso país. A sua versatilidade também pode ser exemplificada pela facilidade de produção: afinal, é possível criá-lo mesmo sob temperaturas mais quentes e em tanques.

Atualmente, o pacu é visto como uma das principais espécies de peixes que existem no Brasil. Ele é muito requisitado pelo mercado europeu, já que as baixas temperaturas daquele continente inibem a sua criação por lá.

A pesca do pacu não é exatamente simples. Afinal, por ser um peixe grande e pesado, com dentes afiadíssimos, é necessário ter equipamentos mais resistentes e caros. Por isso, a criação em tanques é uma excelente oportunidade para quem quer lucrar com esse pescado.

Tambaqui

Tal como o pacu, o tambaqui é uma espécie que costuma ser criada em tanques, o que oferece oportunidades para a comercialização. Esse é mais um dos peixes bem populares no mercado de exportação, com bastante saída para a Europa e o mercado asiático.

O mercado interno também é grande para o tambaqui. Além de ser a espécie mais pescada na região amazônica, a própria capital do estado de Amazonas, Manaus, é o principal centro consumidor desse peixe no Brasil.

Muitas pessoas gostam de consumir peixes de escamas, sendo que o carro-chefe desse tipo é o tambaqui. Assim, o produto pode ser vendido para peixarias e mercados e é encontrado em feiras livres.

Uma curiosidade é que o tambaqui costuma ser entregue inteiro, ao contrário do que ocorre, por exemplo, com a tilápia. Esse peixe de água doce e de escamas é bastante comum na região amazônica, mas também é encontrado em outras regiões do Brasil, como o Centro-Oeste, o Sudeste e o Sul.

Por isso, a espécie se adapta a diferentes temperaturas, o que a torna uma excelente oportunidade para quem deseja diversificar a sua produção e explorar um novo mercado de pescados.

Tilápia

A tilápia já se tornou tão comum no Brasil que até parece que ela sempre esteve aqui. Na verdade, o peixe é originário da África, com uma aceitação grande em todo o mercado mundial de pescados.

Não à toa, é a espécie de peixe mais exportada e consumida internamente do Brasil, representando cerca de 98% do faturamento com pescados exportados até o mês de junho de 2022, no Brasil.

A tilápia ganhou até um apelido por aqui: ela seria o “frango dos peixes“. Isso se explica, por exemplo, pelo sabor suave da sua carne e pelo fato de ela não ter espinhas. A popularidade entre os produtores também justifica a ótima taxa de conversão alimentar.

Afinal, as espécies atuais engordam mais de 1 kg para uma quantidade similar de ração que comem. Por esse comportamento, o apelido de “frango dos peixes” também faz sentido.

No Brasil, o Paraná é o estado com maior exportação da espécie. Outras unidades que se destacam são Mato Grosso do Sul e Bahia. Todos os três ficam em regiões diferentes do Brasil, o que prova a capacidade do peixe em se produzir em lugares diferentes, facilitando o trabalho dos produtores.

O crescimento na produção de tilápia impulsionou a transformação da piscicultura brasileira nos últimos anos. Foram feitos investimentos em genética para melhorar a qualidade e o aproveitamento da espécie, além da industrialização da cultura de tilápia.

Foi essa industrialização que proporcionou que o cliente não precisasse mais levar o peixe inteiro para casa para limpá-lo. Hoje, é bem mais fácil encontrar parceiros para fazer esse trabalho de piscicultura e aquacultura.

Como vimos no artigo, a tilápia e os outros pescados mais rentáveis que citamos aqui destacam-se pela versatilidade, pelo sabor atrativo e pela facilidade de criação em tanques e outros métodos. Por isso, eles são bastante comercializados, tanto no mercado interno como nas exportações, que têm batido recordes.

Gostou do nosso post e quer aprender mais? Então, aproveite a visita para conhecer o nosso guia de piscicultura de sucesso!

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