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Genética na pecuária: entenda a importância

Modificado em: junho 6, 2024

A criação de gado moderna encontra na ciência um aliado fundamental para impulsionar o setor. Neste sentido, a genética na pecuária ganhou um lugar de destaque para produtores que buscam eficiência e qualidade no rebanho.

A importância desse melhoramento genético não diz respeito apenas ao lucro dos criadores, mas também à sustentabilidade. Ao aprimorar a capacidade dos animais em enfrentar desafios ambientais, os criadores consolidam a genética como a chave para um futuro mais sustentável na pecuária.

Continue a leitura deste texto, que vamos mostrar como a genética é importante para o setor pecuário brasileiro e como ela funciona na prática.

O que é genética na pecuária?

Trata-se do estudo e da manipulação dos genes dos animais de criação com vários objetivos, desde melhorar características desejáveis ​​até a resistência à doença. A genética nesse setor da agropecuária tem uma posição de destaque quando falamos de criação seletiva de animais para otimizar o desempenho e a qualidade dos rebanhos.

Para fazer a seleção genética, os criadores escolhem animais com características específicas que desejam ser reproduzidas. Isso depende do foco da criação, como maior produção de carne, leite, reprodução, resistência a doenças. Essa seleção é feita com base nas informações genéticas dos animais, que são transmitidas de uma geração para outra.

Agora, a genética na pecuária só é possível graças à outra técnica que cresceu muito nas últimas décadas: a inseminação artificial. Com a fertilização in vitro, é possível ter uma assertividade muito maior na produção do rebanho. Isso permite aos criadores acelerar o processo de melhoramento genético e disseminar as características desejáveis em um rebanho mais amplo.

O melhoramento genético bovino é um trabalho contínuo e de longo prazo. Afinal, o objetivo é sempre aprimorar a qualidade da próxima geração, tornando o rebanho mais eficiente e lucrativo.

Quais são os benefícios desta técnica?

Quando o criador insere os genes desejáveis na próxima geração do rebanho, além de aprimorar a qualidade com o que busca, ele também reduz a chance de genes indesejáveis serem passados adiante.

O mais interessante desta técnica é que ela melhora os atributos de qualquer rebanho, seja qual for o objetivo da criação, como:

  • melhora na qualidade da carne;
  • aumento da produção do leite;
  • crescimento dos animais;
  • aprimoramento das características de reprodução;
  • animais mais fortes e resistentes.

Para conseguir esses resultados, é necessário fazer um planejamento e a aplicação correta dessa técnica. Com o passar do tempo, serão notórios os resultados alcançados na qualidade e na rentabilidade da produção.

Como funciona o melhoramento genético?

A busca pela excelência nesta área exige uma abordagem sistemática e, como falamos, a longo prazo. Afinal de contas, estamos tratando de gerações de rebanho, que demoram anos para crescer.

O melhoramento genético pede conhecimento técnico, coleta de dados precisos e a aplicação de tecnologias modernas. Fazendo um passo a passo como este, você pode entender como funciona a genética na pecuária, na prática:

Identificação de objetivos

O primeiro passo é definir a meta conforme a sua criação. Os criadores definem os objetivos específicos do melhoramento genético, como aumento da produção de carne, leite, resistência a doenças, eficiência alimentar, entre outros.

Coleta de dados

Este campo exige informações completas e precisas. Por isso, são coletados dados sobre as características desejadas nos animais para avaliar o desempenho deles e tomar decisões embasadas.

Avaliação genética

Nesta etapa, os técnicos vão identificar os animais que possuem os genes associados às características desejadas. Isso pode envolver o uso de marcadores genéticos ou até mesmo técnicas mais avançadas de genômica.

Seleção

Com a avaliação genética feita e o objetivo definido, os criadores escolhem os animais superiores que serão usados como reprodutores. A seleção cuidadosa visa a propagar os genes desejados para o próximo rebanho.

Acasalamento seletivo

No melhoramento genético, os animais acasalam de forma estratégica para maximizar a transmissão das características desejadas. É aí que entram as técnicas como inseminação artificial, fertilização in vitro ou a transferência de embriões.

Por fim, os filhotes dos animais selecionados são avaliados para certificar que as características foram transmitidas. Se tudo estiver correto, o processo é validado e repetido ao longo de gerações.

Qual é a importância de investir em melhoramento?

A genética na pecuária é fundamental para uma produção eficiente, reduzindo custos e aumentando a qualidade do produto. Isso só é possível por meio de pesquisas e inovação na agropecuária. Até por isso, o Ministério da Agricultura e Pecuária pretende aumentar em 50% o orçamento para a pesquisa na agropecuária em 2024. Investir nessa tecnologia é fundamental por várias razões, como:

  • aumento da produtividade;
  • eficiência alimentar;
  • adaptação a condições ambientais;
  • qualidade dos produtos;
  • sustentabilidade;
  • competitividade no mercado.

O melhoramento genético permite selecionar e reproduzir animais para desenvolver qualidades específicas. Isso aumenta a produtividade do rebanho, com o potencial para converter alimento que o gado consome em carne ou leite de maneira mais eficiente. Assim, reduz-se os custos de produção e melhora-se a sustentabilidade.

Além disso, a genética aprimorada cria resistência a doenças, adaptação a condições climáticas específicas e maior robustez geral. Animais geneticamente melhorados tendem a ser mais eficientes em termos de recursos, como água e alimentação. Dessa forma, contribuem para práticas agrícolas mais sustentáveis.

Em resumo, criadores que investem em melhoramento genético têm a possibilidade de oferecer animais e produtos mais competitivos ao mercado. Isso é especialmente relevante em um contexto globalizado, onde a eficiência e a qualidade são fatores-chave.

Quais são os programas de melhoramento existentes?

No Brasil, existem inúmeros programas de melhoramento genético dos quais o criador pode fazer parte. Ao explorar um deles, o pecuarista entenderá as diferentes abordagens e tecnologias empregadas, bem como os impactos positivos dessa técnica. Dentre alguns programas, podemos citar:

  • Programa Nacional de Melhoramento Genético (PNMG);
  • Geneplus Embrapa;
  • Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ):
  • Programa de Melhoramento Genético de Caprinos e Ovinos (Capragene);
  • Seleção Nelore Qualitas (SNQ).

A genética na pecuária já é realidade e o futuro do agronegócio brasileiro. Fazer parte deste segmento faz o pecuarista ter competitividade no mercado e um melhor produto para entregar ao consumidor.

Esperamos que este conteúdo tenha ajudado a entender mais sobre o assunto. Se quiser saber mais sobre o agronegócio brasileiro e técnicas de melhoramento no setor, assine a nossa newsletter.

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