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Esclareça as suas dúvidas sobre Piscicultura semi-intensiva

Modificado em: maio 31, 2023

A Piscicultura semi-intensiva é uma das modalidades de criação de animais mais praticadas atualmente no país. Ela se tornou popular justamente por conta da facilidade de manejo e do rápido retorno do investimento.

Os criadores podem ter diferentes espécies de peixes nesse tipo de sistema, como os de origem tropical e os exóticos, associando o policultivo como uma das principais técnicas produtivas. Uma das grandes vantagens é o sistema ser ambientalmente correto, saudável e limpo, uma vez que não emite poluição ou contaminantes nocivos na água.

Quer entender mais sobre o assunto? Acompanhe a seguir e esclareça todas as suas dúvidas sobre Piscicultura semi-intensiva!

Como a Piscicultura semi-intensiva funciona?

A Piscicultura semi-intensiva é uma modalidade de criação de diferentes espécies de peixes com foco na maximização da produção. O sistema pode ser implementado com tanques ou viveiros escavados no terreno, ou até mesmo em regiões propícias nas quais há depressões e pequenas barragens.

Nesse sistema, os criadores fornecem uma alimentação natural do próprio viveiro e ração industrial aos animais, Para evitar problemas de saúde nos peixes, é importante trabalhar combinando adubos orgânicos e químicos para evitar a liberação de substâncias tóxicas na água.

Em geral, a Piscicultura semi-intensiva utiliza de diferentes consórcios de espécies de peixes com hábitos alimentares diferenciados, tendo como foco a produção de algumas espécies principais, como tambaqui, pirapitinga e matrinxã. As espécies secundárias correspondem a, no máximo, 10% da população total de peixes nos tanques.

O sistema semi-intensivo é reconhecido e amplamente disseminado justamente porque não contamina outras águas. Na realidade, o sistema de criação ajuda a purificar as águas, beneficiando o meio ambiente e promovendo o aumento da umidade do ar.

Para atingir o máximo potencial de produtividade, os criadores devem trabalhar com espécies adequadas ao clima e também à demanda do mercado de aquicultura. O sistema semi-intensivo exige um monitoramento constante, uma alimentação balanceada, a combinação de suplementos e adubos que favorecem o bem-estar e o crescimento dos peixes.

O que diferencia a Piscicultura semi-intensiva dos demais sistemas?

Ao contrário de outros sistemas de produção, a Piscicultura semi-intensiva tem como foco o fornecimento de alimentos vivos e rações balanceadas para os peixes. O fornecimento é feito desde a fase de alevinos até alcançarem o ponto de comercialização.

No sistema extensivo, por exemplo, não há o controle e monitoramento dos locais de produção. Além disso, não ocorre produção de fontes alimentares vegetais e animais para os peixes. Basicamente, essa modalidade tem como foco a subsistência e a pescaria.

Já a Piscicultura intensiva tem a capacidade de comportar uma grande densidade ou volume de peixes por metro cúbico de água, tendo como foco a alta produtividade. Para isso, os criadores utilizam rações balanceadas e específicas para algumas espécies.

As diferenças da Piscicultura semi-intensiva para outros sistemas de produção são, justamente, a sustentabilidade e uma maior autonomia sobre a alimentação dos peixes. Além de que não há a necessidade de grandes áreas para atingir uma produção significativa e comercialmente lucrativa.

Quais são as principais tecnologias utilizadas?

O sistema semi-intensivo é bastante difundido no Brasil devido às suas tecnologias, que costumam ser acessíveis e de fácil manejo. Basicamente, o sistema é instalado em represas e lagos, além de poder ser implementado em barramentos ou viveiros.

A fonte principal de alimento fornecido para os peixes é geralmente produzida no próprio local de criação, sendo combinada com ração balanceada e mantimentos vivos. A produtividade de animais fica em torno de 5 mil quilos por hectare de área alagada por ano, o que pode representar uma atividade secundária para a propriedade.

O sistema semi-intensivo é adaptado para o criador que pretende adotar o policultivo, tendo a intenção de participar do comércio em escala menor. A técnica mais empregada é a combinação de espécies secundárias com espécies principais, que acabam tendo uma alta rentabilidade no mercado.

A Piscicultura semi-intensiva não faz a renovação da água dos viveiros e tanques. Assim, para atingir uma boa produção, é fundamental tratar o local periodicamente com adubos, até mesmo para evitar problemas na saúde dos peixes. Caso não seja corretamente decomposta, a matéria orgânica dos restos de ração e de fezes podem diminuir o nível de oxigênio e liberar substâncias tóxicas na água.

Vale a pena investir em Piscicultura semi-intensiva?

Em comparação com outros tipos de sistemas, a Piscicultura semi-intensiva tem demonstrado diversas vantagens, sobretudo para as pequenas propriedades. O tempo de produção, por exemplo, é de oito a dez meses, a depender das condições climáticas do local de criação.

A instalação dos tanques e viveiros também tem um custo de investimento relativamente baixo e acessível. A alimentação natural é obtida da própria propriedade, apresentando uma produtividade entre 2 mil a 8 mil quilos por hectare.

A qualidade da água também é melhor, quando a Piscicultura semi-intensiva é comparada a outras modalidades produtivas. Isso porque a água dos tanques fornece o oxigênio necessário para a fisiologia dos animais, que podem se alimentar diretamente de plânctons.

Inclusive, quando a construção dos viveiros é bem-planejada, os criadores têm mais facilidade para realizar o manejo e a alteração do nível de água. Tudo isso permite que o sistema semi-intensivo seja bem adequado à técnica do policultivo, que aproveita ao máximo a disponibilidade de alimentos em todos os níveis do viveiro.

Para começar a investir na Piscicultura semi-intensiva, o criador deve avaliar se a propriedade tem condições para a instalação dos tanques ou viveiros e se há mão de obra suficiente para a manutenção do sistema. Até porque o sistema semi-intensivo exige manutenção constante, tanto na despesca como na introdução dos animais.

De fato, a Piscicultura semi-intensiva oferece uma série de vantagens para os produtores. A técnica é adequada ao policultivo, que expande consideravelmente as possibilidades comerciais dos criadores. Além de tudo, grande parte da alimentação é garantida de forma natural e sem muitos custos. Não há dúvidas de que essa modalidade promove empreendimentos mais rentáveis e ambientalmente corretos.

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