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Produção de caminhões: fique por dentro dos dados!

Modificado em: junho 6, 2024

A produção de caminhões e ônibus é um processo complexo e crucial na indústria automotiva. Ambos são essenciais para a movimentação de mercadorias e pessoas em todo o mundo.

Esses veículos desempenham um papel fundamental em diversas áreas da economia, desde o transporte de cargas e pessoas em longas distâncias até o abastecimento de áreas remotas e urbanas.

No entanto, a produção desses veículos teve uma queda nos últimos anos. Os motivos são vários: alta dos preços, falta de crédito, atender às regras de emissões de poluentes, entre outros.

Confira, a seguir, dados cruciais a respeito da produção de caminhões, porque houve uma queda e quais são as expectativas para os próximos anos.

Como está a produção de caminhões atualmente?

Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção de caminhões no Brasil em 2023 teve uma redução de cerca de 28,8% no primeiro trimestre, em comparação a 2022.

Além disso, para atender às regras do programa de controle de emissões de poluentes, foi preciso investir em novas tecnologias. Como consequência, os preços desses veículos subiram até 30%.

Como os compradores estão lidando com isso é buscando modelos com sistemas mais antigos, que ainda se encontram disponíveis nos estoques das fabricantes e revendedoras.

Devido à baixa demanda, as fábricas tiveram que se adaptar. Algumas reduziram a produção, enquanto outras suspenderam temporariamente a produção de novos modelos.

Ainda segundo a Anfavea, a produção de chassis de ônibus também teve uma redução significativa. Em comparação ao primeiro trimestre de 2022, a queda em 2023 foi de 29,6%.

Por que houve uma queda na produção de caminhões?

Mas afinal, por que houve uma queda na produção de caminhões? Entenda, a seguir, as principais razões.

Falta de oferta de semicondutores e outros componentes

Os semicondutores são componentes essenciais em veículos modernos. Eles são utilizados em uma variedade de sistemas, desde os de entretenimento e navegação até os de segurança avançada e controle do motor.

A falta de semicondutores e outros componentes eletrônicos ocorreram devido a uma combinação de fatores. Entre eles, interrupções na cadeia de suprimentos global causadas pela pandemia de covid-19, aumento na demanda por eletrônicos e desafios na produção por parte dos fabricantes de semicondutores.

Essa escassez afetou várias indústrias, incluindo a produção de caminhões, resultando em atrasos na fabricação e nas entregas.

Taxa de juros

A taxa de juros desempenha um papel crucial na produção de caminhões e em toda a indústria automotiva. Afinal, afeta diretamente os custos de financiamento, os padrões de compra e a demanda por veículos, sobretudo caminhões.

Consequentemente, as taxas de juros mais altas aumentam os custos de financiamento para empresas e indivíduos que desejam adquirir caminhões. Isso pode influenciar as decisões de compra, levando a um possível adiamento ou redução nas encomendas de novos caminhões.

Introdução da fase 8 do Proconve

A fase 8 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) estabelece requisitos para veículos com motores a diesel, exigindo a combinação de dois sistemas de redução de poluentes.

O primeiro é a Redução Catalítica Seletiva (SCR), uma tecnologia avançada desenvolvida para estar em conformidade com os padrões Euro. Seu objetivo é converter gases prejudiciais em vapores inofensivos à saúde.

O SCR atua reduzindo os óxidos de nitrogênio (NOx) a nitrogênio e água. Para isso, é introduzida no sistema do veículo uma solução de ureia, que desencadeia uma reação de redução, diminuindo as emissões de NOx em até 95%.

O segundo sistema é a Recirculação de Gases da Exaustão (EGR). Essa tecnologia permite que apenas parte das emissões de fumaça preta de ônibus e caminhões seja lançada no ar. Associada a um catalisador de oxidação de diesel e um filtro de partículas, possibilita que o veículo atenda aos limites exigidos para as emissões de óxidos.

Além desses sistemas, cada fase do Proconve busca reduzir ainda mais os níveis de emissões de escapamento dos veículos. Na fase atual, por exemplo, são previstas reduções significativas nos limites de emissão, como cerca de 80% nos óxidos de nitrogênio e 50% de material particulado em comparação com a fase anterior.

Por que você deve ficar por dentro desses dados?

O caminhoneiro deve ficar atento à queda na produção de caminhões por várias razões que podem afetar diretamente sua atividade profissional, de modo a tomar decisões certeiras para gerenciar seus negócios de forma mais eficaz. Descubra, a seguir, por que esse cenário merece atenção.

Disponibilidade de novos veículos

A queda na produção de caminhões pode levar a uma diminuição na disponibilidade de novos veículos no mercado. Isso pode afetar a opção de compra de um novo veículo para substituir um mais antigo ou para expandir a frota, afetando a eficiência e a qualidade do trabalho.

Manutenção e reparo

Com menos caminhões novos disponíveis, os caminhoneiros podem depender mais dos veículos existentes em suas frotas. Logo, a tendência é que haja maior necessidade de manutenção e reparos, uma vez que os caminhões em operação podem enfrentar desgaste adicional.

Aumento de preços

A menor disponibilidade de novos caminhões no mercado pode levar a um aumento nos preços dos veículos usados. É possível que os caminhoneiros que precisam comprar um novo veículo tenham que pagar mais caro e, assim, sintam o peso nas suas finanças.

Variedade de modelos e tecnologias

A produção reduzida pode limitar a disponibilidade de novos modelos de caminhões e tecnologias avançadas, levando os caminheiros a escolherem um veículo que melhor atenda às suas necessidades e preferências.

Valor de revenda

Outro fator ligado à queda na produção de caminhões é o valor de revenda dos veículos existentes. Se houver uma escassez de caminhões usados devido à menor produção, os caminhoneiros podem se beneficiar com valores mais altos de revenda.

Como se adaptar à realidade da queda de produção de caminhões?

Adaptar-se à realidade da queda na produção de caminhões requer planejamento estratégico e flexibilidade para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades. Algumas maneiras de se adaptar a essa situação são:

  • realizar manutenção preventiva dos caminhões em operação para prolongar sua vida útil e reduzir os custos de reparo a longo prazo;
  • reduzir os custos operacionais, como o consumo de combustível;
  • planejar suas finanças com antecedência, avaliando a possibilidade de comprar veículos usados em boas condições ou explorar opções de financiamento;
  • considerar parcerias com empresas do setor para compartilhar recursos e reduzir custos.

Como você conferiu, a produção de caminhões teve uma queda nos últimos anos devido a diversos fatores, mas há diversas formas de se adaptar a essa nova realidade, conforme apresentamos. Esperamos que esses dados e dicas apontem bons caminhos de acordo com a sua área de atuação.

Ficou com alguma dúvida sobre o assunto? Deixe um comentário!

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