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Mulheres na aquicultura: superando desafios e moldando o futuro da produção sustentável

Modificado em: março 7, 2025

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), o Brasil conta com cerca de 507.896 mulheres pescadoras, representando 49% da força de trabalho dessa atividade. Porém, mais do que conquistar espaço, as mulheres estão ganhando voz nesse setor.

Neste texto, explicamos o papel da mulher na aquicultura, sua crescente importância e os desafios enfrentados nesse ambiente. 

O papel da mulher na aquicultura e sua crescente importância

As mulheres estão cada vez mais ocupando posições de liderança e influência no setor, contribuindo para a evolução e sustentabilidade dessa atividade. Um exemplo claro disso é Tereza Nelma, Secretária Nacional de Aquicultura, que tem se destacado por sua atuação firme em políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável da aquicultura no Brasil.

Com mais de 35 anos de trajetória dedicada à defesa de minorias, Tereza tem sido uma das grandes impulsionadoras da valorização da mulher no segmento, mostrando que é possível ocupar espaços de poder e transformar realidades. Sua visão é de que a diversidade de gênero fortalece o crescimento do setor, promovendo inclusão e equilíbrio.

Além dela, Maria Ofélia Campigotto e Sônia Ambar também são referências na aquicultura, reforçando que a presença feminina não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para inovação e sucesso no setor. Empreendedoras enfrentam desafios como burocracia e falta de recursos, mas, com determinação e trabalho, estão moldando um futuro mais inclusivo e sustentável para a aquicultura.

Principais desafios enfrentados pelas mulheres na aquicultura

Apesar dos avanços, ainda existem desafios que precisam ser superados para garantir um maior protagonismo feminino no setor. Confira alguns deles:

Barreiras culturais e sociais

As mulheres na aquicultura enfrentam obstáculos devido a barreiras culturais e sociais. Em muitas regiões, ainda persiste a ideia de que o setor é predominantemente masculino, dificultando o acesso a posições de liderança. Além disso, preconceito e falta de apoio — tanto de colegas quanto de familiares — tornam o ambiente de trabalho mais desafiador para elas.

Falta de incentivo e financiamento

Outro grande desafio é a falta de incentivo e acesso a crédito, dificultando a expansão dos negócios liderados por mulheres. As políticas públicas voltadas à equidade de gênero ainda são insuficientes, o que limita o crescimento de iniciativas femininas na aquicultura e seu impacto no desenvolvimento sustentável do setor.

Falta de reconhecimento e visibilidade

Embora muitas mulheres desempenhem papéis fundamentais na aquicultura, nem sempre recebem o devido reconhecimento por suas contribuições. A baixa visibilidade dificulta a promoção de exemplos inspiradores para atrair mais mulheres para o setor.

O futuro da aquicultura sustentável com maior inclusão feminina

O futuro da aquicultura sustentável pode ser ainda mais promissor com a maior inclusão feminina. Quando mais mulheres ingressam no setor, o impacto positivo se torna evidente, tanto no aspecto social quanto no ambiental. Elas trazem novas perspectivas e abordagens, promovendo uma aquicultura mais responsável e inovadora.

Tecnologias e inovação

A inclusão feminina também impulsiona o uso de tecnologias e inovação. As mulheres vêm se destacando no desenvolvimento de soluções tecnológicas que tornam a produção mais eficiente e sustentável. Desde sistemas de monitoramento de qualidade da água até a implementação de técnicas de cultivo mais inteligentes, elas estão ajudando a transformar o setor. Com um maior engajamento feminino, espera-se uma evolução significativa no uso de tecnologia para reduzir o impacto ambiental da aquicultura e promover práticas mais sustentáveis.

Apoio de políticas públicas e privadas

Para garantir um futuro sustentável e inclusivo na aquicultura, é fundamental que políticas públicas e privadas ofereçam mais apoio às mulheres do setor.

Programas de financiamento, capacitação e incentivo à participação feminina podem abrir portas para que mais mulheres liderem iniciativas inovadoras. Além disso, o apoio de governos e empresas é essencial para garantir que as mulheres tenham oportunidades reais de crescimento na área.

Apesar dos avanços, ainda há um longo caminho a percorrer para que a participação feminina na aquicultura seja ainda mais expressiva. Mulheres como Tereza Nelma, Maria Ofélia Campigotto e Sônia Ambar mostram que o protagonismo feminino no setor é uma realidade e que, com mais inclusão e oportunidades, a aquicultura pode se tornar ainda mais sustentável e inovadora.

Se você também se interessa pelo setor e quer aprender a como implementar a aquicultura de maneira sustentável, confira este outro post em nosso blog no qual explicamos como é feito esse processo garantindo o mínimo de impacto no meio-ambiente!

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