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Entenda melhor o acordo de “pré-listing” entre Brasil e Cuba

Modificado em: junho 6, 2024

O acordo de “pré-listing” entre Brasil e Cuba representa uma virada significativa no comércio agrícola internacional. Essa parceria estratégica facilita as exportações brasileiras de lácteos, carnes e pescados, o que se reflete no aumento expressivo do volume exportado para Cuba e no fortalecimento dos laços comerciais entre as duas nações.

Este post detalha a natureza e as implicações desse acordo, ilustrando como ele pode impulsionar o setor agropecuário. Então, se você tem interesse no comércio internacional de produtos agrícolas, continue lendo para entender melhor esse tema importante.

Qual o contexto histórico das relações comerciais entre Brasil e Cuba?

As relações comerciais entre Brasil e Cuba são marcadas por uma longa história de cooperação, especialmente no setor agropecuário. Historicamente, o Brasil se posicionou como um fornecedor-chave para Cuba, com a exportação de uma variedade de produtos, sobretudo os da agropecuária.

Esse comércio foi construído com base na confiança e na qualidade dos produtos brasileiros, consolidando-se ao longo dos anos. Anteriormente, o processo de exportação para Cuba envolvia várias etapas burocráticas e inspeções rigorosas. Isso, por vezes, representava um desafio para os produtores brasileiros.

No entanto, a consistência na qualidade e a segurança dos produtos agropecuários brasileiros gradualmente ganharam reconhecimento internacional, o que pavimentou o caminho para acordos mais flexíveis e eficientes.

Para o fazendeiro brasileiro, esse histórico é crucial. Ele mostra que manter a qualidade dos produtos constrói uma reputação forte no mercado internacional. Assim, os produtores podem se adaptar para atender a demandas específicas de países como Cuba, maximizando suas oportunidades de negócio.

O que é o acordo de “pré-listing”?

O acordo de “pré-listing” entre Brasil e Cuba é um marco no comércio internacional, principalmente para o setor agropecuário. Basicamente, ele permite que certos produtos brasileiros, como lácteos e carnes, sejam exportados para Cuba com menos burocracia.

Antes desse acordo, cada nova planta de produção precisava passar por uma inspeção in loco das autoridades cubanas, um processo demorado e custoso. Com o “pré-listing”, Cuba reconhece a equivalência dos sistemas de inspeção sanitária do Brasil.

Ou seja, o Brasil agora pode certificar suas próprias plantas para exportação, sem a necessidade de inspeções cubanas em cada uma delas. Os principais componentes incluem a validação das práticas de segurança e qualidade do Brasil e a autorização para que novas unidades produtivas sejam habilitadas para exportação.

Para quem trabalha no setor, esse acordo abre novas portas ao permitir acessar mais facilmente o mercado cubano. Isso não só economiza tempo e recursos, mas também reforça a confiança na qualidade dos produtos agropecuários brasileiros.

Qual o impacto do acordo no comércio de produtos agropecuários?

Esse acordo facilita especialmente a exportação de lácteos, carnes bovina, suína, de aves e pescados, setores fortes na agropecuária brasileira. Com a redução da burocracia, produtores brasileiros podem agora acessar mais rapidamente o mercado cubano, aumentando as exportações desses produtos.

Essa facilitação vem em um momento crucial, considerando que, em 2022, o Brasil exportou para Cuba um volume expressivo desses produtos. Com o “pré-listing”, espera-se um aumento dos números. Isso representa uma excelente oportunidade para os fazendeiros brasileiros expandirem seus mercados e incrementarem seus lucros.

A eficiência trazida pelo acordo tanto impulsiona as exportações quanto reforça a posição do Brasil como um fornecedor confiável de produtos agropecuários de alta qualidade no cenário internacional. Essa posição é um incentivo para que os produtores invistam em melhorias contínuas, visando à excelência e à conquista de novos mercados.

Quais os benefícios para o setor agropecuário brasileiro?

Como comentamos, o acordo simplifica o processo de exportação e reduz tempo e custos associados às inspeções in loco por parte de Cuba. Logo, produtores e exportadores brasileiros podem agilizar suas operações de venda para o país, o que é fundamental em um mercado em que a rapidez e a eficiência são cruciais para o sucesso.

Além disso, o acordo confere um selo de confiabilidade aos produtos agropecuários brasileiros, destacando a qualidade e a segurança sanitária reconhecida internacionalmente. Isso aumenta a competitividade do Brasil no mercado global, além de incentivar os produtores nacionais a manterem e melhorarem continuamente seus padrões de qualidade.

Esse reconhecimento abre portas para novos mercados e fortalece a imagem do Brasil como um forte participante no setor agropecuário mundial. Assim, para os fazendeiros, significa mais oportunidades de negócios e a possibilidade de ampliar a participação no comércio internacional.

Quais os desafios para os fazendeiros?

Um dos desafios é manter a qualidade e os padrões sanitários elevados exigidos no acordo, o que requer investimentos contínuos em tecnologia e práticas de gestão. Além disso, há a necessidade de se adaptar às preferências do mercado cubano, o que pode demandar mudanças na produção.

Por outro lado, as oportunidades são vastas. O acordo abre um mercado mais acessível em Cuba, permitindo aos fazendeiros brasileiros expandirem as vendas e a rentabilidade. Também serve como um estímulo para melhorar constantemente a qualidade dos produtos, o que pode aumentar a competitividade em outros mercados internacionais.

Quais as perspectivas futuras diante desse acordo?

Olhando para o futuro, a renovação do acordo de “pré-listing” entre Brasil e Cuba apresenta perspectivas promissoras para o setor agropecuário brasileiro. Atualmente com uma validade inicial de dois anos, a possibilidade de renovação do acordo sugere um relacionamento comercial estável e de longo prazo entre os dois países.

A continuidade desse acordo pode fortalecer ainda mais a posição do Brasil como um fornecedor confiável de produtos agropecuários. Isso traria benefícios sustentáveis, como maior segurança nas operações de exportação e a possibilidade de planejar investimentos a longo prazo com mais confiança.

Para os fazendeiros brasileiros, a renovação significaria a consolidação de um mercado importante, incentivando-os a aprimorar constantemente suas práticas de produção e a buscar inovações. Assim, poderiam não apenas atender às demandas de Cuba, mas também explorar novas oportunidades em outros mercados internacionais.

Como você conferiu, o acordo de “pré-listing” entre Brasil e Cuba é um passo significativo para fortalecer o comércio agropecuário e abrir oportunidades para os produtores brasileiros. Com benefícios claros e potencial para crescimento sustentado, esse acordo representa um avanço importante no cenário comercial internacional.

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