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Hormônio para peixe: é verdade que encurta o ciclo de produção?

Modificado em: junho 14, 2024

O tema sobre hormônio para peixes é algo sempre debatido no mundo da piscicultura. Afinal, este fator é crucial para ampliar as opções de pescados de maneira artificial e que sejam de forma produtiva.

Mas será mesmo que é recomendado utilizá-los e realmente eles encurtam o ciclo de produção? É o que você conferirá neste post. Aqui, reunimos informações valiosas sobre se vale a pena, os cuidados e os tipos mais utilizados.

Além disso, no final, apontaremos as principais inovações relacionadas com o setor. Ficou interessado? Então, acompanhe!

Afinal, é recomendado fornecer hormônio para peixe?

O fornecimento desse composto para estimular essa questão é uma prática controversa, pois é preciso avaliar as pesquisas e suas questões sociais envolvidas com a saúde pública, bem-estar animal e impactos ambientais. 

Por isso que essa metodologia deve ser sempre avaliada junto a um profissional da área, como um zootecnista. Isso porque esse fator deve estar atrelado ao ciclo de desenvolvimento da espécie trabalhada e à aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A boa notícia é que inovações no setor vêm sempre surpreendendo, e um exemplo claro está relacionado com o fungo para Tambaqui, que, inclusive, explicaremos no final deste post.

Quais são os tipos de hormônios mais usados?

Para se ter uma ideia, os estudos mais realizados nessa área estão relacionados com peixes migratórios de água doce.

Além disso, a Universidade de São Paulo (USP) serve como um excelente exemplo nesse sentido, ao desenvolver métodos inovadores de aplicação hormonal, frutos de pesquisas meticulosas sobre os órgãos e as substâncias químicas intrínsecas ao ciclo de reprodução. 

Tais técnicas apresentam viabilidade para uso em espécies de destaque comercial, tais como o pacu, a cachara — um bagre integrante da família do pintado — e o nobre pirarucu – nativo das águas da Amazônia.

De maneira geral, a sua aplicação está relacionada com o desenvolvimento, lembrando que cada espécie varia, sendo necessário contar com um profissional especializado para mais informações. Dito isso, confira os principais exemplos:

  • fase de desova — gonadótropo HCG, análogo liberador do hormônio luteinizante (LhRh);
  • fase de engorda — GH e somatolactina;
  • fase de reprodução — GNRH e GtH.

Quais são os cuidados que devem ser considerados?

É importante avaliar diretrizes específicas para garantir o bem-estar dos peixes, a segurança alimentar e a sustentabilidade ambiental. Aqui estão alguns cuidados indispensáveis a se considerar:

  • regulamentação e legislação — verifique se a utilização de hormônio para peixes é permitida na sua região e siga todas as regulamentações e diretrizes locais, nacionais e internacionais;
  • modelos aprovados — só utilize modelos que passaram por testes de segurança, eficácia e aplique com doses recomendadas pelo zootecnista;
  • monitoramento — observe qualquer sinal de estresse, comportamento anormal ou reações adversas;
  • ambiente de criação — mantenha as condições como excesso de calor, qualidade da água, oxigenação e alimentação balanceada, pois isso ajuda a maximizar os benefícios do hormônio;
  • registro e documentação — tenha-os detalhados em todas as etapas do processo, como datas de aplicação, dosagens utilizadas, resultados observados e qualquer outra informação relevante, pois isso contribui na rastreabilidade e na prestação de contas;
  • inovação contínua — atualize-se com últimas pesquisas e desenvolvimentos na área de aquicultura no uso de hormônios, especialmente relacionados com as universidades federais brasileiras.

Por fim, tenha em mente que é fundamental enfatizar a importância da ética, da responsabilidade ambiental e do respeito pelo bem-estar animal ao considerar a aplicação de hormônio para peixes, para, assim, alinhar a sua criação com as diretrizes de um desenvolvimento mais sustentável.

Outro ponto importante é contar com materiais de qualidade para assegurar a produtividade. Então, não deixe de conferir na loja da Sansuy!

Quais são as principais inovações do setor?

O exemplo claro de maior destaque foi o projeto desenvolvido com o apoio e financiado pelo Governo do Amazonas e a Fundação de Pesquisas.

De acordo com informações de um dos pesquisadores, Elson Sadalla, a pesquisa foi um sucesso. Foi consorciado um tipo de fungo não filamentoso geneticamente modificado em que foi capaz de produzir o hormônio de crescimento de maneira eficaz na piscicultura.

Isso porque esse composto é uma proteína (tgh) capaz de substituir o hormônio de crescimento de outros peixes e acelera o seu rendimento no desenvolvimento e diminui o tempo de cultivo. 

Assim, com essa zootécnica, é possível oferecer ao mercado mais produtos com qualidade e biomassa. Além disso, o pesquisador Elson também afirma que a nova proteína aumentará a produção de pescado na Amazônia.

O fato é que a piscicultura tem emergido como um segmento produtivo promissor, demandando organização e controle. Com cada vez mais produtores rurais que exploram essa alternativa rentável, o cultivo de peixes nativos enfrenta desafios, nomeadamente a disponibilidade e qualidade dos alevinos no mercado vigente.

Por isso que a aplicação de hormônio para peixes tem sido crucial para maximizar fatores como a desova e a espermiação e ampliar a oferta de pescados com qualidade, com pesquisas inovadoras e protocolos específicos para cada espécie.

E aí, gostou do nosso post? Então, não deixe de ler nosso artigo sobre Boas Práticas de Manejo para a Aquicultura no blog da loja Sansuy!

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