Processos ligados ao estoque representam o coração da logística e são cruciais para o sucesso da cadeia de suprimentos. Nesse contexto, o armazenamento de alimentos é uma área que merece atenção redobrada. Afinal, itens perecíveis precisam ser conservados com todo o cuidado. Qualquer erro pode acarretar risco de contaminação, o que gera desperdícios e perdas para a empresa e, pior, é um perigo para a saúde do consumidor final.
Sendo assim, prezar pela excelência deve ser o foco do gestor logístico que lida com esse tipo de produto. Vale lembrar-se de que empresas que falham nessa gestão e acabam, por negligência, distribuindo alimentos considerados impróprios para consumo podem sofrer penalidades graves, desde multas à interdição do negócio.
Como você pode perceber, adotar boas práticas para o armazenamento de alimentos é, ao mesmo tempo, uma forma de proteger seu negócio e mostrar o compromisso que a empresa tem com a qualidade e os seus clientes.
Neste post, vamos abordar 7 dicas que vão ajudar você a refletir melhor sobre o assunto e potencializar a estrutura e as atividades ligadas às rotinas no seu armazém. Continue a leitura para se manter informado e ter um galpão logístico de altíssimo padrão.
1. Escolha o local ideal
Algumas características são imprescindíveis para estruturar o ambiente que será local do armazenamento de alimentos. Deve-se atentar a questões cruciais, como:
- pé direito alto — um galpão logístico deve ser alto o suficiente (cerca de 10 a 15 metros de altura), para permitir o empilhamento e a disposição confortável das mercadorias, a facilidade de acesso e o espaço adequado para a movimentação de equipamentos;
- boa ventilação — para evitar que o ambiente fique muito quente e abafado;
- piso de alta resistência — capaz de suportar a carga distribuída, o maquinário e os funcionários, sem o risco de ceder ou rachar;
- ótima iluminação — que permite a rápida visualização de todos processos e mercadorias.
2. Atente-se na temperatura
Outro ponto fundamental quando o assunto é o armazenamento correto de alimentos é a temperatura. Estocar itens perecíveis em um local arejado e com clima ameno é o mínimo indicado. Contudo, muitos desses produtos apresentam necessidades especiais de refrigeração e congelamento.
Nesse ponto, todo cuidado é pouco, visto que alimentos fora de suas condições ideias podem contaminar-se facilmente e sofrer drástica redução no seu tempo de validade.
Como cada alimento tem demandas distintas, vale realizar um mapeamento para classificar cada item de acordo com seu tempo de conservação e a temperatura adequada em refrigeradores ou freezers.
3. Evite zonas de risco
No setor da alimentação, a zona de risco diz respeito à questão de variação de temperatura, especialmente uma faixa que vai dos 5 °C aos 57 °C. Ou seja, alimentos potencialmente perigosos — por exemplo, carnes cruas —, estocados dentro dessa zona por mais de duas horas, estão mais suscetíveis à proliferação de microrganismos, que se multiplicam com muito mais rapidez e facilidade nessas temperaturas.
Por exemplo, a temperatura ideal de um frigorífico é considerada abaixo de 4 °C, bem fora da zona. Portanto, tenha termômetros para aferir regularmente a temperatura de freezers e geladeiras para evitar problemas.
Outra questão relevante é preparar seu galpão logístico para lidar com quedas de energia. Equipamentos precisam ficar sempre bem vedados para evitar o resfriamento. No entanto, se for verificado que os alimentos ficaram expostos à temperatura inadequada por muito tempo, é necessário descartá-los.
4. Monitore constantemente as condições das instalações
Agora que você entende melhor sobre as demandas básicas relacionadas às instalações físicas para um armazenamento de alimentos adequado, saiba que deve investir em um fluxo para a manutenção dessas condições. O controle nesse ambiente deve ser rigoroso e minucioso.
Cheque, constantemente, as temperaturas e fique atento à limpeza, presença de infiltrações, mofo, pragas e qualquer coisa que possa colocar a integridade dos insumos em risco.
5. Observe o tipo de embalagem
Outro tema que merece destaque é o tipo de acondicionamento recomendado. Cada item tem sua especificidade, logo, o gestor precisa garantir que estão acomodados da melhor forma.
Alguns produtos podem ser guardados em caixas de papelão, porém é preciso ressaltar que esse material não é resistente à umidade. Enquanto isso, embalagens de plástico e vidro com boa vedação são indicadas para itens que precisam de resfriamento.
Independentemente do material escolhido, tenha em mente que precisam ser bem conservados — observar se existem rachaduras ou rasgos, por exemplo, para evitar contaminação. Optar por aqueles que sejam mais fáceis de higienizar é uma ótima medida. No mais, é essencial identificar os itens por nome, datas de fabricação e validade, lote, entre outros dados.
6. Aposte na higienização correta
Higiene redobrada em locais onde são guardados alimentos é um elemento-chave. Para impossibilitar qualquer tipo de contaminação ou infestação, tenha um cronograma de limpeza bem definido e faça manutenções periódicas de câmaras frias.
A equipe responsável deve cuidar para prevenir que todo e qualquer tipo de resíduo acumule-se. O tipo de material usado na limpeza também precisa ser escolhido com critério: é sempre melhor usar itens neutros e atóxicos para que não haja risco de infectar os alimentos.
7. Cuide da logística
No galpão, atividades de transporte, como carga e descarga, acontecem regularmente. É por isso que o gestor logístico deve, também, planejar o fluxo logístico dentro do armazém e treinar seus colaboradores para que essas movimentações não coloquem a integridade dos alimentos em risco.
Conte com boas ferramentas e tenha políticas internas rigorosas. Não deixe de envolver parceiros e fornecedores para que todos contribuam e estejam cientes sobre critérios e normas de proteção.
Por fim, uma iniciativa que faz sentido para um armazenamento de alimentos seguro e eficaz é optar por uma estrutura de galpão lonado, feitos com lona de PVC.
A Sansuy, especialista no assunto, conta com diferentes modelos desse produto, como o “duas águas” ou o em arco. Práticos, duráveis, resistentes e com ótimo custo-benefício, apresentam uma solução inteligente e versátil, simples de conservar e de instalar. Além disso, podem ser montados, desmontados, ampliados e reduzidos com muita facilidade, sem que todo o conjunto seja comprometido.
O armazenamento de alimentos é uma etapa logística que precisa ser encarada com seriedade e eficiência. Gestores da área têm a oportunidade de se destacar no mercado e reforçar o padrão de qualidade de sua empresa, se mostrarem para seus clientes e parceiros seu comprometimento com a conservação de seus produtos. Por isso, não deixe de colocar essas estratégias em prática para atingir a alta performance no seu negócio.
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