A demanda mundial por comércio de pescado vem aumentando nas últimas décadas, principalmente em função do crescimento da população e pela procura dos consumidores por alimentos mais saudáveis. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o pescado já se tornou a proteína animal mais consumida no mundo, além de ser a que traz mais benefícios para a saúde.
A piscicultura e a carcinicultura — ramos da aquicultura responsáveis pela criação de peixes e crustáceos (principalmente camarões) — são alternativas para suprir a demanda da área, que deve continuar aumentando. Além de movimentar milhões de dólares, a criação de peixes tem seu papel social: gerar empregos e uma renovação da renda local, que, consequentemente, fomenta o crescimento e o desenvolvimento de uma determinada região ou país.
Por isso, o objetivo deste texto é desmistificar o comércio de pescado mostrando os principais países produtores, as regiões no Brasil que lideram a criação de peixes e falar sobre as variáveis que mais afetam o mercado. Continue a leitura e tire suas dúvidas!
1. Como o mercado de pescado evoluiu nos principais países produtores?
Existem registros históricos que mostram que a piscicultura era realizada séculos antes de Cristo pelos chineses e também pelos egípcios. Pergaminhos chineses e escrituras em hieróglifos encontradas em pirâmides registram essa atividade.
A prática foi disseminada por causa da pesca intensa nos mares e rios, provocando a erradicação ou diminuição da fauna marítima em diversas partes do mundo.
Teve início, então, a criação peixes em gaiolas e tanques redes, represas, açudes e lagos, o que se tornou um mercado de oportunidades. Estudos começaram a ser realizados e as novidades foram chegando, por isso a atividade foi sendo aprimorada até chegar ao patamar atual.
Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o comércio mundial de pescado teve um crescimento médio anual de 3,2% nos últimos 50 anos. De acordo com a Organização, o consumo passou de 9,9 kg por ano na década de 1960 para 19,2 kg por ano em 2012.
Esse cenário foi possível por diversos fatores: crescimento demográfico, aumento da renda, desenvolvimento de tecnologias de processamento do pescado, surgimento de canais de distribuição mais eficientes e expansão na produção de peixes em várias partes do mundo.
Entenda como foi a evolução do mercado de pescado em alguns países produtores.
1.1 Brasil
A costa marítima brasileira tem 8.400 km e 5,5 milhões hectares de reservatórios de água doce — o que corresponde a aproximadamente 12% dos reservatórios do planeta. Por isso, o Brasil é um dos países com o maior potencial para a aquicultura e apresenta um clima favorável e um mercado interno crescente.
Apesar do potencial na produção aquícola, o consumo médio de pescado no Brasil foi de apenas 11,1 kg durante o ano de 2011, valor bem abaixo da média de consumo mundial e do consumo de carne bovina, suína e de frango no país. Na época, a produção de pescado sofreu um déficit de 307,2 mil toneladas, ou seja, a criação nacional não conseguiu suprir a demanda do mercado interno, importando quase 350 mil toneladas de pescado.
Atualmente, a piscicultura representa 33,5% da produção de pescado no país. Segundo a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), a piscicultura brasileira produziu quase 692 mil toneladas no ano de 2017. Entretanto, de acordo com a FAO, o país tem condições de produzir até 20 milhões de toneladas de pescado por ano de maneira sustentável.
Para atrair mais investidores e produtores, o governo adotou algumas medidas ao longo dos anos, como a simplificação do licenciamento ambiental, a centralização do licenciamento no Ibama e a unificação das licenças. Além disso, disponibilizou R$ 4,1 bilhões para investir no setor e liberou 0,5% do espelho d’água da União para o setor.
Atualmente, o Brasil é o quarto maior produtor de tilápias do mundo. Foram 357,6 toneladas produzidas em 2017, ficando atrás apenas da China, da Indonésia e do Egito.
1.2 China
Já faz algumas décadas que a China é a maior produtora de pescado do mundo: são mais de 60 milhões de toneladas produzidas anualmente. O país detém o maior fluxo de comércio do setor e os maiores índices de consumo. Esse crescimento e fortalecimento da aquicultura chinesa se deu a partir dos anos 1970.
Depois de 17 anos de crescimento contínuo, uma redução no ritmo da produtividade alterou essa situação e os números relacionados ao comércio de peixes foram negativos em 2015. De acordo com especialistas, a transformação e modernização na piscicultura chinesa é inevitável para o futuro da indústria. O governo começou a cobrar questões ambientais e ecológicas dos produtores, por exemplo.
Atualmente, a participação da aquicultura representa cerca de 74% na produção total de pescado. Mas, nos próximos 5 a 10 anos, com a diminuição da produção extrativista do ambiente marinho, a expectativa é que a aquicultura corresponda a 80% da produção.
1.3 Peru
Com a diminuição da burocracia, a produção de pescado no Peru quadriplicou nos últimos nove anos, tendo como foco a criação de camarão, vieiras, trutas, tilápias e alguns peixes da floresta amazônica. No ano de 2012, o Peru foi o quinto maior produtor na piscicultura mundial, acumulando 4,8 milhões de toneladas no período.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o país tem potencial para crescer muito mais por conta da grande variedade de espécies com potencial, como os peixes da Amazônia e outros recursos marinhos, podendo se tornar um fator importante na economia do país. Assim como o Brasil, o clima peruano e os grandes espelhos d’águas favorecem o desenvolvimento da aquicultura.
A piscicultura na Amazônia peruana tornou-se mais rentável do que o cultivo do arroz. Essa região se destaca pela diversidade de espécies nativas e uma grande demanda do produto a nível local, mas elas não estão sendo exploradas de forma a produzir em quantidade.
Estudos e investimentos vem sendo realizados, melhorando as técnicas utilizadas no processo de criação. Atualmente, a maioria dos produtores praticam o processo artesanal para atender o próprio consumo e da região onde vivem. Esse processo de modernização criará empregos de forma direta e indireta e contribuirá para o desenvolvimento sustentável sem afetar a biodiversidade.
2. Qual a importância do comércio de pescado para a economia do Brasil?
Com um aumento de 8% em 2017 em comparação com o ano anterior, o mercado de pescado no Brasil movimentou R$ 5,4 bilhões, produzindo 691,7 mil toneladas de peixes.
O setor gerou mais de 1 milhão de empregos em negócios como prestadores de serviço, fabricantes de equipamentos, insumos, rações, prebióticos e probióticos, frigoríficos, fabricantes de embalagens, empresas de transporte, comércio e indústria. Em consequência desse movimento, a renda familiar foi alavancada, ganhando força no poder de compra do brasileiro de todas as regiões do Brasil.
Segundo a FAO, a expectativa é que em 2025 o país mais do que dobre a produção de pescado. A previsão é que a produção nacional ultrapasse 1,1 milhão de toneladas.
Com seus vastos e variados recursos naturais a serem explorados, o Brasil tem uma oportunidade que significa fortalecimento da economia primária brasileira, trazendo bem-estar social e desenvolvimento econômico para a população do campo.
Esse impulso na economia primária pode criar uma importante ordem econômica no meio rural, expandindo as oportunidades de negócios, gerando mais empregos, aumentando a renda local e produzindo um alimento de excelente valor nutricional para suprir as demandas de consumo do Brasil e de outros países.
3. Quais regiões brasileiras são as maiores produtoras de pescado?
Em 2016, a produção de pescado no Brasil foi de 640,4 mil toneladas, aumento de 1% comparado ao ano de 2015. Fatores como a macroeconomia do país, a redução de investimentos, a queda no consumo de proteína animal como um todo e o aumento do desemprego foram cruciais.
No Nordeste, a falta de chuva prolongada acentuou a redução dos níveis dos reservatórios, impactando diretamente na produção. Mas em 2017 a produção foi muito melhor do que o esperado. Com os resultados apresentados pela Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR), a atividade voltou ao eixo de crescimento.
3.1 Região Sul
Liderando esse avanço da produção brasileira, os três estados da região sul contribuíram com 178,5 mil toneladas de peixes. Mais de 24,5 mil toneladas de diferença para a segunda região mais produtiva.
O Paraná encabeça a lista. O estado produziu em 2017 cerca de 112 mil toneladas de peixes. Para a região, esse índice representa um crescimento expressivo de 17%.
3.2 Região Norte
Com um pequeno crescimento consequência de algumas questões ligadas à burocracia da legislação ambiental, o norte do país ficou em segundo lugar. Com um aumento de 5,6 mil toneladas na produção, os estados dessa região conseguiram produzir cerca de 164,5 mil toneladas de peixes.
Além de ser o segundo estado com a maior produção (77 mil toneladas), Rondônia é o estado que mais cria peixes nativos. Segundo a Peixe BR, 100% da criação de peixes desse estado são de espécies nativas.
Outros estados da região Norte que figuram na lista de produção de peixes nativos são Amazonas, com 100% de toda sua criação (28 mil toneladas) e Pará, que produziu cerca de 20 mil toneladas (97,2% de toda produção).
3.3 Região Centro-Oeste
A região central do Brasil permanece na terceira posição produzindo 122 mil toneladas. Um crescimento mais tímido também foi registrado nessa área, já que em 2016 a produção de peixes ficou na casa de 120,6 mil toneladas.
A consequência disso foi a redução da produção no estado de Goiás, que perdeu investimentos, e o pequeno crescimento no Mato Grosso (62 mil toneladas). Esses dois também são grandes produtores de peixes nativos. Na região mato-grossense, 97% de todos os peixes são considerados nativos, o equivalente a 60,1 mil toneladas.
3.4 Região Sudeste
Na quarta posição da produção de peixes, o Sudeste produziu 115,3 mil toneladas em 2017. Foi uma evolução excelente se comparada ao ano de 2016: foram 11,4 mil toneladas a mais. Todos os estados da região apresentaram um crescimento significativo em 2017. O destaque fica para Minas Gerais, com aumento de 26,1%. Entretanto, mesmo com o bom desenvolvimento dos mineiros, foi São Paulo quem mais produziu.
3.5 Região Nordeste
A difícil situação climática que assolou alguns estados em 2017, como Ceará e Rio Grande do Norte, atrapalhou o desenvolvimento da piscicultura na região. Com um desempenho de 6,4% em relação ao ano anterior, as atividades ficaram bem abaixo do esperado.
Entretanto, a região Nordeste tem boas condições para o desenvolvimento da aquicultura. Estados como Bahia, Piauí e Pernambuco absorveram a migração dos produtores que fugiram da seca no Ceará. O Maranhão foi destaque com uma produção de 90% de peixes nativos, totalizando 26,5 mil toneladas de toda a criação.
Vale lembrar que citamos apenas dados relacionados à produção de peixes no Brasil e não sobre pescado em geral. Nos últimos dados encontrados sobre a comercialização do pescado, a briga pela liderança ficava entre Pará e Santa Catarina, estados com infraestrutura portuária para o desembarque pesqueiro (atividade extrativa).
De forma geral, a expectativa dos produtores brasileiros é que a piscicultura mantenha o ritmo e cresça cerca de 10% em 2018, dando mais movimentação ao mercado, gerando mais renda e investimentos no futuro.
4. Quais as espécies de peixe mais produzidas no país?
No território nacional, várias espécies de peixe são produzidas com foco no mercado. Essa atividade depende de condições geográficas, como o clima, o tipo de água e o terreno em que essas espécies estão sendo criadas.
Os peixes mais produzidos em criadouros do Brasil são as tilápias, tambaquis e as carpas. Nesse tópico você vai conferir mais informações sobre as principais espécies de água-doce cultivadas no Brasil e que são a força da aquicultura nacional.
4.1 Tilápia
A Tilápia representa 51% das 691,7 toneladas produzidas pela piscicultura nacional. Atualmente, a produção dessa espécie está em 357,639 mil toneladas. O segredo do sucesso está no crescente aumento da aceitação desse peixe na mesa do consumidor.
Presente em quase todo o território nacional, a tilapicultura é um excelente investimento nas regiões onde são permitidas espécies de peixes exóticos. Além disso, é uma produção democrática: a espécie não demanda grandes investimentos para trazer retorno financeiro, assegurando a entrada de pequenos piscicultores no negócio.
O Paraná é o maior produtor desta espécie de peixe, cuja produção representa 94% da criação total do estado: 105,3 mil toneladas. Outro estado forte na produção da tilápia é São Paulo: em 2017 cultivou 66,1 mil toneladas, o que representa cerca de 95% do total.
O terceiro maior produtor é Santa Catarina, com 32,9 mil toneladas (74% do total) e logo depois vem Minas Gerais, com 95% do total, ou 27,5 mil toneladas. Completando a lista dos cinco principais produtores está a Bahia, com 22,2 mil toneladas (81%). Esses estados representam 64,9% de toda produção nacional de tilápias.
4.2 Carpa
Quando falamos sobre carpas, a primeira coisa que vem à cabeça é que são peixes coloridos para compor um projeto paisagístico, embelezando um ambiente. Mas fique sabendo que existem espécies de carpas para as mais diversas utilidades. Algumas são, inclusive, criadas para o consumo.
Seu cultivo vem crescendo no Rio Grande do Sul, um estado com tradições na produção da carne bovina. Com as trutas, as carpas representam 4,6% da produção brasileira de peixes, com um total de 31,8 mil toneladas produzidas.
4.3 Tambaqui
É na região Norte, em Rondônia e Amazonas, que o tambaqui é a estrela principal. Ele é o peixe nativo de maior expressão e força no mercado nacional. É uma espécie precoce, omnívora, muito rústica e que se adapta bem ao manejo produtivo.
Condições favoráveis mostram Rondônia forte na produção da espécie, onde uma lei facilita e incentiva a criação em leitos dos igarapés onde as margens já estão degradadas. Em contrapartida, o produtor deve restaurar a vegetação ao redor dos tanques de peixes.
O tambaqui é bem conhecido, facilitando sua aceitação no paladar do consumidor nacional. O sucesso é tanto, que boa parte da produção é exportada para outros países. Junto com os peixes nativos, os tambaquis representam 43,7% da produção nacional.
5. Como funciona o comércio de pescado no Brasil?
A nível nacional, as vendas do setor podem ser classificadas como diretas ou indiretas e a distribuição pode acontecer de várias maneiras. Para entender mais sobre isso, descubra agora o que significa cada uma dessas formas de negócio e como elas funcionam.
5.1 Vendas indiretas
As vendas indiretas são realizadas por meio de varejos ou atacados. Os principais canais de vendas indiretas são conhecidos como off-trade e on-trade.
O off-trade é a venda que oferece o produto no local, mas o consumo é realizado fora, em supermercados e peixarias, por exemplo. O cliente adquire o produto nesses comércios, mas o consumo acontece em outro lugar.
Já o canal de vendas on-trade é quando o cliente faz a compra do produto e o consome no mesmo local. Alguns exemplos são os restaurantes, bares e quiosques da praia.
A venda indireta se caracteriza pelo alto volume de compra por parte dos estabelecimentos, adquirindo poder de barganha e preços menores em relação aos praticados na venda direta ao consumidor final.
5.2 Vendas diretas
A venda é classificada como direta quando o produtor de pescados vende diretamente ao consumidor final ou a um cliente corporativo, que utiliza o produto para gerar renda. Um exemplo disso é o dono do “pesque e pague” ou o proprietário de um restaurante.
Realizada pelos próprios aquicultores, a venda direta geralmente é realizada no local de produção para que o cliente saia de lá com um produto fresco para ser revendido. Restaurantes, comércio local e frigoríficos são os principais compradores no processo de venda direta.
5.3 Distribuição
Os meios de distribuição são as formas encontradas pelas empresas para escoarem seus produtos. É importante ter um canal de distribuição bem pensado, pois seu custo pode refletir no valor final do produto para o consumidor.
Várias intermediações na distribuição do pescado fazem aumentar o custo, o que leva a uma diminuição no consumo por parte dos brasileiros. Lembre-se de que manter a qualidade do serviço é essencial para que o setor continue em alta. Outra forma é realizar atividades promocionais com os representantes.
6. Que novidades tecnológicas existem no setor de pescado?
Como você pôde perceber, a produção de pescado no Brasil está em crescimento. O aumento da produção se deve pela expansão de frigoríficos, crescimento do consumo e grandes cooperativas que investem no setor. Entretanto, tecnologias e boas práticas também são fatores que afetam diretamente na produção de peixes.
Uma delas é a utilização de galpões fechados na aquicultura. Esse sistema é utilizado também por avicultores. Reutilizar as águas dos tanques em outros processos é outro sistema que promete ser uma tendência no setor. Sinal disso é a aplicação que já acontece hoje nos Estados Unidos.
Para que a reutilização da água seja viável, uma das maneiras de realizar a recuperação da qualidade da água já utilizada na produção é aplicar a tecnologia denominada de bioflocos, partículas suspensas compostas por aglomerados de bactérias, protozoários, rotíferos, fungos e microalgas. Esses micro-organismos degradam a matéria orgânica particulada presente em suspensão na água e convertem a amônia, tóxica para os organismos aquáticos, em formas de compostos nitrogenados que apresentam baixa toxidez.
Nos sistemas de criação convencionais, a água precisa ser trocada diariamente. A utilização de bioflocos é recomendada para a produção de tilápia, um peixe mais resistente ao manejo, e para diversas outras espécies de organismos aquáticos. A reutilização do grande volume de água efluente da aquicultura (consequente da produção de peixes) para o cultivo de plantas evita desperdícios e garante a sustentabilidade do processo.
7. Como se atualizar sobre as novidades do comércio de pescado?
Atrair o desenvolvimento de pesquisas para a criação de altas tecnologias ajuda o produtor a melhorar sua atividade, colocando a piscicultura em outro patamar. Como é um mercado aberto à exploração, os melhores sistemas tecnológicos são expostos em feiras do setor.
O principal evento é a Aquishow, Feira da Aquicultura Nacional. No espaço são discutidas as novidades do setor, as melhores práticas para promover o desenvolvimento sustentável e apresentar novas técnicas aos produtores.
A AquaCiência (Congresso Brasileiro de Aquicultura e Biologia Aquática) é outra forma de conhecer as tecnologias do setor de pescado. É um dos maiores e mais importantes encontros acadêmicos e técnico-científicos de Biologia Aquática e Aquicultura. O evento apresenta temas pertinentes, atraindo os olhares de pesquisadores, estudantes, empresários e produtores da área.
A Feira Nacional do Camarão (FENACAM), que vai ser realizada em Natal (RN) entre os dias 13 e 16 de novembro, é uma ótima opção para conhecer as novidades. Com mais de 38 palestras, o evento vai oferecer apresentações técnico-científicas com os resultados das mais recentes pesquisas nacionais e internacionais no setor de aquicultura.
Outro evento importante é a FISPAL Tecnologia, a mais completa feira de tecnologia para a indústria de bebidas e alimentos da América Latina. O evento acompanha as mudanças e evoluções do setor, apresentando lançamentos, produtos e novas soluções para a indústria.
A World Aquaculture traz informações sobre eventos em vários países. Também organizará o Encontro Latino Americano de Aquacultura, que acontecerá este ano de 2018 na Colômbia entre os dias 23 e 26 de outubro.
Depois de saber mais sobre o comércio de pescado e a piscicultura no Brasil e no mundo, fica evidente a importância desse setor para a economia de um país e para a região rural, onde a aquicultura traz os maiores benefícios, como a geração de empregos e o aumento da renda per capita.
Também fica evidente a necessidade de novos investimentos em tecnologias e estudos para potencializar a produção em todos os países, principalmente no Brasil, já que é um mercado em expansão e o consumo de peixes não para de crescer.
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